Dr. Alieksiei Carrijo esclarece as principais dúvidas sobre o procedimento

(Foto: Reprodução Unsplash)

Considerado um procedimento pouco invasivo, os fios de sustentação têm ganhado destaque no universo da estética, com a promessa de promover o rejuvenescimento e sustentação da pele.

Para solucionar as dúvidas sobre o protocolo, convidamos o cirurgião plástico Dr. Alieksiei Carrijo, especialista em cirurgias faciais, para explicar melhor sobre o procedimento.

Confira a entrevista!

O que são fios de sustentação?

São fios que são inseridos debaixo da pele com o objetivo de correção da flacidez, restauração do contorno facial e melhoria da qualidade da pele, sendo considerado um procedimento estético minimamente invasivo.

Em que cenário os fios de sustentação são indicados?

O paciente ideal, aquele que terá os melhores resultados, está na faixa etária entre 30 e 55 anos com queixas de flacidez, tanto na face quanto no pescoço.

A partir de qual idade é possível fazer o procedimento?

A partir da adolescência, para correção de pequenas assimetrias congênitas, até para idosos com grau de flacidez moderada.

Existem diferenças entre os fios de sustentação disponíveis no mercado em relação aos outros fios de sustentação?

Sim, existem diferenças. Tenho trabalhado com o método APTOS, da ILIKIA (fios de sustentação de Ácido Polilático e Policaprolactona, substâncias 100% absorvidas pelo organismo e com alto perfil de segurança), que, na verdade, é o primeiro e único fio de sustentação do mundo, os outros fios são de tração. Sendo assim, os fios APTOS proporcionam resultados imediatos e com duração de até 24 meses, período este em que os fios serão totalmente degradados.

Como funcionam os fios de sustentação para o rejuvenescimento facial?

Eles oferecem um reposicionamento dos tecidos faciais e melhoria da qualidade da pele graças aos bioestimuladores da sua composição.

Existe alguma contraindicação para fazer esse procedimento?

Sim, eles são contraindicados durante a gravidez e lactação, para pacientes em uso de anticoagulante e portadores de doenças autoimunes.

É importante ressaltar que todo tratamento e procedimento estético deve ser avaliado com um especialista antes. Somente com a avaliação é possível estabelecer qual caminho seguir e quais serão as melhores opções para cada caso específico.