Dra. Giovana Moraes explica o que é e como tratar essa condição que incomoda diversas mulheres
Os chamados hip dips nada mais são do que um “afundamento” nas laterais das coxas e, por mais que não impliquem em nenhum problema de saúde ou funcionamento do corpo, eles costumam incomodar muito quem apresenta essa condição — principalmente, se tratando das mulheres.
Atualmente, e com os avanços no setor da dermatologia e estética, existem diversas opções que podem amenizar a aparência dessas “depressões”. Pensando nisso, convidamos a dermatologista Dra. Giovana Moraes para explicar tudo sobre os hip dips e como tratá-los.
O que são os hip dips e como eles surgem?
Dra. Giovana: Hip dips é o nome que a gente dá para aquela fossa trocantérica na anatomia, que é a profundidade que aparece na lateral do glúteo, em cima do culote. Eles podem ocorrer por fatores genéticos ou pelo excesso de exercícios musculares que acabam aprofundando essa região, devido à perda de gordura localizada.
Como essa queixa pode ser tratada?
Dra. Giovana: Essa queixa pode ser tratada com o uso do preenchedor de ácido hialurônico, como o UP MAX, da ILIKIA, que é uma excelente opção. Além de ter alta densidade, ele apresenta uma molécula maior, o que garante maior rendimento e é especialmente indicado para tratamentos corporais, como o preenchimento dos hip dips. Esse procedimento proporciona um contorno mais suave e natural, deixando o corpo com linhas mais harmoniosas.
Hip dips são mais comuns nas mulheres?
Dra. Giovana: Sim, eles são mais comuns e visíveis nas mulheres, já que, no sexo masculino, essa depressão lateral tende a ser mais esteticamente aceitável. No caso das mulheres, diversos fatores, como excesso de exercícios, perda de peso ou envelhecimento, podem acentuar essas depressões, e o preenchimento ajuda a restaurar o equilíbrio e a definição dos glúteos.
Quais são os maiores benefícios do preenchimento com ácido hialurônico nesse caso?
Dra. Giovana: Os maiores benefícios ao se tratar com ácido hialurônico são a segurança e a naturalidade. É seguro, porque o ácido hialurônico é totalmente compatível com o organismo humano e é absorvível, então, não é definitivo, não trazendo complicações futuras, como os preenchimentos definitivos. Além disso, ele fica muito natural nessa região, uma vez que ele se adere muito bem na pele e não fica marcado — é claro que tudo depende do uso da quantidade ideal para cada paciente.
Existem contraindicações para pessoas que desejam realizar o procedimento nessa região?
Dra. Giovana: As únicas contraindicações seriam para pacientes grávidas e pessoas que estejam em atividade de doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, mas, se estiverem controladas, não tem problema. Além disso, não fazemos em pacientes com câncer ou em tratamento de quimioterapia. Todas as outras indicações são supercorretas, têm um resultado superbonito e natural e sem nenhuma complicação praticamente.
Este tratamento pode ser associado com outros procedimentos?
Dra. Giovana: Sim, o ácido hialurônico pode ser associado a vários outros procedimentos! O que a gente mais associa são os bioestimuladores de colágeno, como a hidroxiapatita de cálcio. Um exemplo é o STIIM, que ajuda na volumização, textura e firmeza dessa região. Além dele, temos usado bastante os esvaziadores de gordura, que podem ser feitos na região abaixo, no culote ou em flanco, para ficar ainda com o glúteo mais bonito no desenho.